quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poemas de Charles Robert Keis - "Ô Chefe 45"

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Sou, como fumaça de cigarro
provoca prazer, ao ser tragada
Desapareceu logo, no ar
Deixando, as pessoas marcadas.
Sim, como a rosa cheirosa
Perfeição sem limites
Cortam-na enfeita tudo
Fenece, deixa as pessoas tristes.
Sou arco-íres, borboleta, pôr-do-sol
Extasiante, perfeito, envolvente,
Todos supremos
Como eu, tão efêmeros.
Por que não sou como vacina?!
Queixam-se! nunca se esquece,
Marca, mas permanece!

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Você me pergunta, me incita a dizer-lhe,
O que? Um montão de coisas, ou tudo sei lá!
Prá que? Não me coaja, prá mim é ruim,
destrói o sonho, de seu ser, sem coação!
Basta um sorriso, um pouco de mão,
Aí terás, como leitão na ceia do seu natal,
e nem me esquecerei de mandar: maçã na boca,
bastante tempero, vem corado, fogo no ponto.
É assim que quero ir prá mesa, na cama,
pros astros, a caminho de quem me ama,
deixa eu ser.
Pois tenho mais coisas a fazer,
cuidar do seu ser.
Há tanta gente que inveja as estrelas,
a lua, o sol, um abrir de flores.
Eu nada tenho de bom, a não ser lhe querer.
Pois o resto, só os pego se for prá você,
Estrelas, as trarei em suas mãos,
num quarto, nova, minguante, crescente pra cheia,
as maiores!
Com luas estrelares em qualquer noite,
Dia ou tarde.
Os sois invernais antes vividos,
em verões inesquecíveis, e quando
a frigidez do inverno,
tentar paralisar seu sangue,
farei vir finatonalmente
uma primavera de hemorragias florais.
Se você quiser fazer algo de importante
Cuida de mim, pois, terei afazeres
a me preocupar,
fazer tudo nascer, os quais acabei de escrever!

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